quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Narcosantuário venezuelano, Foro de São Paulo e Mercosul





A narcoguerrilha das FARC tem seu santuário na Venezuela chavista.

O jornal
El País fez uma ampla reportagem investigativa em que detalhou a extensa e sistemática cooperação entre autoridades venezuelanas e as FARC que são beneficiadas em suas operações de narcotráfico, o que configura a cumplicidade entre o país presidido por Hugo Chávez e as atividades mafiosas da narcoguerrilha.


Dentre os inúmeros "favores" com que são brindadas as narcoguerrilhas das FARC está a proteção armada do estado venezuelano ao transporte da droga por ar, terra e mar com direito inclusive à imunidade dos narcobandidos das FARC pelo estado.


A reportagem ainda mostra o crescimento exponencial da infraestrutura venezuelana para o fluxo da cocaína durante os últimos cinco anos da presidência de Chávez que em 2005 expulsou a agencia anti-drogas norte americana (DEA), o que foi amplamente celebrado pelas FARC e seus sócios.


A colaboração da Venezuela bolivariana para com as FARC é de tal magnitude que além da venda de armas para os narcoguerrilheiros, as autoridades ainda fazem “vista grossa” aos programas que operam dentro dos acampamentos para a fabricação de bombas, concedem identidade venezuelana e passaportes (com nomes falsos, é claro) para que possam viajar e ainda colocam esses elementos no comando do treinamento militar das Forças Bolivarianas de Libertação (FBL – também conhecidas como “los boliches”, uma guerrilha criada pelo governo Chávez com o suposto propósito de defender-se em caso de invasão norte-americana)


Mas como a expressão internacional mais visível das FARC é a prática do seqüestro com fins econômicos e/ou políticos, é em território venezuelano que ficam retidas muitas de suas vítimas, como no caso da ex-candidata à presidência colombiana Ingrid Betencourt.


Como num "quebra-cabeças" cuja leitura é de fácil compreensão a partir dos dados que têm sido expostos quase que cotidianamente aqui no Brasil (sem que seja dada a devida importância aos mesmos), a BBC complementa o "jogo" com a notícia de que as FARC entregaram três reféns (Clara Rojas [assessora de Ingrid Betancourt e também seqüestrada em 2002], seu filho nascido em cativeiro e Consuelo González - parlamentar) na terça-feira (18 de dezembro) a Hugo Chávez como “ato de desagravo” aos “familiares dos reféns, a Chávez - que participava como mediador - e à senadora colombiana Piedad Cordoba, facilitadora do acordo humanitário entre a guerrilha e o governo da Colombia.”


Como não acredito mais no coelhinho da Páscoa (mas gosto do papai Noel), penso que se as FARC se preocupassem com os familiares de suas vítimas não teriam sido seus algozes. Portanto é mesmo um “desagravo” à Chávez a quem Uribe sabiamente rechaçou como “mediador”.


Destaco que o “excesso de democracia” imposto pelo psicopata de plantão na Venezuela utilizou-se de estratégias comuns formuladas no âmago do Foro de São Paulo, por todos os narcobandidos que o integram (como as bolsas voto-de-cabresto-do-século-XXI que já se procura estender a bandidos estupradores e com a decisiva participação da mídia conivente e/ou omissa) com a finalidade de manipular a população desinformada enquanto realizam seus planos de cassação dos direitos individuais rumo ao totalitarismo bolivariano, ou seja, a implantação da URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina).


A entrada da Venezuela chavista no MERCOSUL, caso não haja uma significativa pressão sobre nossos parlamentares para que seja negada de forma cabal, será um dos grandes pilares nos quais estará baseada a nossa cubanização.






PS- para quem acha que o Centrist Democrat International (CDI) é uma ameaça maior que o Foro de São Paulo, proponho a interessante leitura do texto “Demônio da KGB” de autoria do João Batista do blog Place Holder, no qual também são apresentados dois outros links que se relacionam ao Foro de São Paulo:
Union of South American Nations e o Programa de Ação elaborado pelos chefes de estado (integrantes do Foro SP) que consta do site do Ministério das Relações Exteriores (sem contar os grupos narcoguerrilheiros)